Montanhas do Leste

As montanhas a leste eram muito bonitas calmas e amenas. Tinha um lago e vegetação váriada.

Kazuma chegava as montanhas do leste. Eram realmente muito bonitas. Ali seria um bom local para ele entrar em contato com o seu interior de cavaleiro.

Haru, sinto por você não poder ver. Aqui é realmente muito bonito. Realmente um achado.

Pediria para descrever para mim mais ainda seria inutil. Dizia Haru com um sorriso sincero.

E agora o que vai fazer para entrar em contato com seu camaleão interior?

Não faço idéia. Talvez se eu tentar repetir o meu teste de cavaleiro eu consiga certo? E você o que fará para entrar em contato com o seu Leão?

Perguntava Kazuma enquanto ia para a margem do lago.

Não sei nunca nem vi um leão na vida. Haru respondia.

A proposito pode descrever a figura de um leão para mim? Acho que seria mais facil...

Tenho a sensação que ele não sacou direito.

Bem vamos lá então.

Kazuma coloca a armadura e se concentra colocando cosmo no chicote golpeando o lago.

No primeiro golpe ele abre o lago no meio fazendo aparecer quase 200 metros de terra.

Mas nada acontece após isso.

Haru coloca a caixa com a armadura no chão e se levanta, sobe na caixa e senta em cima dela com as pernas cruzadas e começa a concentrar seu cosmo.

Alcançar o espirito interior, acançar meu leão interior, vamos você consegue!!!

O corpo de Haru começa a brilhar e a caixa vai começando a brilhar também.

Kazuma atacava novamente e agora além de o lago se abrir de um lado a outro. Após ele se abrir aparece uma mulher sobre as águas. Ela era linda e de uma forma misteriosa não afundava nas águas do lago. Ela tinha um brilho próprio e encantador.

Nossa, será que esse lago é abitado por alguma divindade?

Quem é você? Se for alguma divindade do lago me perdoe não queria perturbar. So buscava entrar em contato com minha constelação de Camaleão. Perdão.

Dizia Kazuma apressado.

A mulher olhava com Frieza para o mesmo.

Eu sou a Deusa dos Rios, Estige, pouco posso fazer para que você entre em contado com sua constelação.

A não ser que me ofereça algo em troca...

Perdoe me deusa. Sei de teu grande poder e de tua ajuda a Aquiles que em tuas águas recebeu a invunerabilidade parcial, e graças a isso pode alcançar fama eterna. Diz-me deusa, o que eu um mero mortal poderia dar em troca de tais graças de tão bondosa, graciosa e poderosa deusa? Diz-me o que poderia vós querer de um pobre mortal em troca de sua informação e teu ensinamento?

Dizia Kazuma tentando atingir o ego da deusa para esquentar seu coração e inclina-la a ajuda-lo por um preço que não fosse alto demais para ele.

Haru escutava a conversa de Kazuma com a Deusa, nunca tinha visto e um Deus e não veria, mesmo assim voltava a tentar alcançar seu leão interior tentando criar um elo entre ele e a armadura usando o Cosmo sob a luz das estrelas e a constelação de Leão Menor que estava presente.

Alcance o leão menor dentro de você! Vamos Haru!!!

A mulher ficava parada, pensativa por alguns instantes.

Pois bem, você me servirá eternamente, seguindo tudo o que eu mandar, irei lhe avisar quando precisar de seus serviços.

Esse é o único preço.

Perdão deusa, mas já tenho uma deusa que recebeu este voto meu. Posso lhe oferecer outra coisa. Mas não posso trair a Athena. Sou um cavaleiro de Athena e por nada quebrarei meu juramento com ela.

Dizia Kazuma.

Meu pedido não é tão ganancioso quanto o de Aquiles deusa. Pesai os dois na balança da justiça e comparai-os. Mostra-me tua famosa bondade deusa. Ensina-me como atingir contato pleno com minha constelação.

Pedia Kazuma

Sinto não poder pagar esse preço. Realmente preciso aprender a entrar em contato com minha constelação. Mas se você Estige deusa dos rios sabe como fazer isso, Athena também deve saber. Quem sabe nela esteja a resposta. Obrigado deusa. Sinto por consumir seu tempo.

Dizia Kazuma.

A mulher o olhava com certo desgosto, mas com um sorriso depois.

Você se parece com Aquiles, causas diferentes mas o mesmo objetivo, poder e glória, e foi por isso que ele morreu.

As vezes a resposta esta no coração garoto...

Dizia enquanto se desmanchava em água.

Kazuma ficava olhando a deusa sumir em água. Essa foi inesperada. Ele já tinha dado como perdida a conversa.


Obrigado deusa Estinge. Nunca me esquecerei de seu conselho.

Dizia Kazuma enquanto entrava na água e se concentrava em seu coração, cosmo e armadura para tentar se ligar com sua constelação.

Haru sentia uma leve brisa no rosto levantava sentia pelo tato uma montanha enorme, o topo da montanha emanava paz e uma calmaria, Haru sentia de alguma forma que ali seria melhor para falar com Leão Menor, amarra a armadura nas costas que somada aos pessos fazima Haru quase se rastejar pelo chão, e assim Haru ia andando pela montanha, a cada passada ela ficava cada vez mais ingreme, depois de uns 100metros de caminhada, Haru começava a usar as mãos para continuar subindo, e assim permanecia levando um braço a frente do outro e assim sucessivamente, seu pés acompanhava os passos das mãos.

Voz: Vamos Haru você consegue, suba a montanha e se prepare...

Haru continuava passo-a-passo escalando a montanha que cortava o céu escuro, já estava de noite e o frio castigava, mais Haru sentia de alguma forma que uma parte dele tinha grande vontade de subir a montanha, Haru seguia a voz que o empurrava ao topo, cada vez mais ficando frio, mais Haru continuava seguindo em frente, suas limitações e os pesos que tinham que sustentar eram incrivelmente cansativos, mais Haru tinha uma saude sobrehumana, e continuava a subir mesmo com toda dor que sentia, suas mãos começavam a machucar com a força que Haru tinha que colocar nas pedras que usava para escalar a montanha, as cordas da armadura que roçavam nos ombros de Haru já incomodavam e começavam a arder profundamente. Haru estava sentindo dor brutal e quando ia colocar a mão numa pedra para subir ela escorregaa e ele ficava pendurado em uma mão, uma parte do cavaleiro achava que iria morrer ali até que.

Voz: Haru, não desista, como pode proteger Shiori, vá e escale AGORA!!!

A voz era familiar, grave e decidida. Haru cerra o punho solto e usando o resto de suas força da um impulso e agarra a pedra, não conseguiria escalar a montanha em uma noite pelo menos com aquelas limitações, então chega num parte desgastada da montanha plana, era uma especie de caverna, Haru entra alli e coloca a armadura no chão, encosta nela e descança, Haru talvez nunca tivera sentido cansao tão brutal como aquele, suas mãos e ombros estavam vermelho e calejando, seus dedos estavam sujos de terra e doloridos, estava tão frio que fazia Haru bater os dentes, mais nada tirava a satisfação de conseguir subir uma parte da montanha no primeiro dia, e a vontade de chegar ao topo.

Kazuma coloca a caixa de bronze da sua armadura dentro dágua e senta sobre ela. Quem sabe Haru tivesse conseguido algo fazendo isso. Kazuma voltava a se concentrar no seu coração, seu cosmo e sua armadura. Ele limpava totalmente sua mente de distrações. Ele conseguia sentir o vento passando por ele e o lago sob ele.

Concentre-se em seu coração Kazuma.

Por mais que ele repetisse isso não conseguia fazer. Por onde ele deveria começar? E como ele iria continuar? Foi quando ele lembrou de Kim e de sua promessa para ela. Ele não poderia falhar com ela, não mais uma vez.

Acalme-se e foque em cada coisa de uma vez. O que é mais fácil de entrar em contanto? O coração sem avanço ainda. A armadura? Talvez o meu cosmo.

Kazuma passou a se focar no seu cosmo. Comoeçou a eleva-lo e a queima-lo. Seu cosmo queimava intensamente, tão intensamente que chegava a afastar as águas do lago da caixa de bronze na qual Kazuma estava sentado. Mas ele estava num estado tal de concentração que não notava isso. ele só notava seu cosmo. Foi quando o seu próprio cosmo lhe respondeu:

Você finalmente está em comunhão com seu cosmo. Agora busque sua armadura e seu coração cavaleiro...

Isso foi tudo que ele conseguiu escutar antes de desmaiar e pegar no sono. Sua mente e seu corpo estavam esgotados. Mas ele já tinha alcançado 1/3 do seu caminho, ele finalmente escutou o seu cosmo e entrou em comunhão com ele.

Haru acordava e colocava a armadura nas suas costas denovo, ainda estava denoite mais o frio diminuia provavelmente iria amanhecer em pouco tempo, Haru se levanta e depois de aquecer, continua a escalada, saindo da caverna, pula para alcançar a mão em uma pedra e continua levando uma mão após a outra, cada vez que Haru fazia isso a armadura balançava e o peso começava a balançar Haru junto que temia perder o equilibrio e cair de toda aquela altura somando o que já tinha escalado, Haru alcançava agora os 650m, passando da metade da montanha.

Já está amanhecendo.

Haru conseguia sentir pelo calor do sol nas suas mãos sujas e doloridas, Haru nunca tinha escalado uma montanha tão alta, pelo tato ele podia perceber que ainda faltava uma altura considerável, infelizmente as limitações eram pesadas e Haru começava a temer cair de onde estava, seria fatal e pensava em parar a subida.

Voz: Garoto concentre-se no seu objetivo, suba o morro, sinta e confie em seu cosmo.

A partir daquele momento Haru tinha recebido uma ideia brilhante, começa a se concentrar no cosmo enquanto estava pendurado na montanha e para diminuir o peso das limitações, começava a usar o cosmo aumentando sua constituição, ele podia sentir o peso ficando mais leve em suas costas graças ao cosmo, mais seu corpo ainda doia, Haru aproveita o tempo em que suas dores diminuiam para aumentar a velocidade da escalada.

Vamos....Dizia Haru em voz baixa enquanto escalava com toda sua velocidade. Eis que o efeito do cosmo passa e o peso volta contudo, Haru estava com a mão para alcançar a pedra e o peso o joga de vez para baixo, sua mão já dolorida não aguenta todo o peso e Haru quase cai, coloca cosmo para aumentar sua força e antes de cair enfia as duas mãos na terra.

Voz: Uma coisa de cada vez Haru, não se apresse. Use sua força de vontade. Como quer proteger Shiori?

Shiori....eu....não....vou...deixar...te...machucarem. AAAAAAAAAAH!

Gritava Haru, isso de alguma forma incendiava o garoto que agora começava a com fortes mãozadas nas pedras escalar a enorme montanhas, o ar ficava rarefeito e Haru podia perceber, a terra caia em cima de seu corpo suado, cansado e dolorido, mais nada, absolutamente nada tirariam a vontade de Haru chegar ao topo logo o garoto percebia a montanha ficando levemente plana, Haru continuava a escalar enquanto a montanha lentamente nivelava, e assim Haru seguiu subindo até voltar a poder usar os pés para apoiar a escalada com as mãos, Haru conseguia caminhar, havia finalmente chegado ao topo. A adrenalina de Haru ainda estava a mil e já de manhã ele grita do topo.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH

Com esse grito extravasava toda dor e cansaço que sentia. Colocava a amadura no chão e deitava ao lado dela para descançar.

Kazuma despertava. Já era noite novamente. Ele come algumas frutas de algumas árvores próximas ao lago e então retorna ao seu treinamento. Entrar em comunhão com seu cosmo foi mais fácil do que antes. Ele agora tinha que se focar na sua armadura para poder seguir adiante no seu treinamento. Ele agora buscava sentir a caixa da sua armadura e apartir dela sentir sua armadura.

Continue cavaleiro. Sinta sua armadura. Ela tem que ser só uma com você.

Kazuma ficou tentando a noite interia e já no amanhecer ele começou a sentir sua armadura e a caixa dela pulsando. E após isso ele sumiu. A armadura assumiu as cores do lugar onde ele estava fazendo-o sumir completamente.

Parabéns cavaleiro. Agora ache no seu coração o que o move em frente. E busque alcançar sua constelação, pois só ela...

Ele desmaia novamente, mas agora nada se vê, pois ele está completamente camuflado graças a sua comunhão com a armadura de Camaleão.

Treino Corrigido

Haru já tinha descansado bastante, logo ele tem a idéia de como treinar novamente, já estava no topo lá o vento era forte e a sensação térmica era desastrosa, a montanha era tão alta que que criava um tipo de nevoeiro leve no topo, aparentemente nuvens que estavam apenas um pouco mais altas que o topo. Haru batia os dentes, e sentia falta de ar, já tinha treinado percepção o suficiente, tirava a faixa do nariz, agora respirando livremente, levantava, estava com a roupa toda suja tira a camisa para treinar deixando o tronco nú, apenas com os pesos, começa a se aquecer simulando uma luta contra o vento para esquentar o corpo.

Tá na hora. Dizia Haru olhando para a caixa com armadura.

Logo ele abaixa pega a armadura segurando com força e primeiramente usa o cosmo para levanta-la do chão e colocar acima da cabeça, e começa a levantar e abaixar a caixa, acima de sua cabeça, primeiramente usando cosmo até se acostumar e estar pronto para ir sem cosmo, treinaria sua constituição e força, continua fazendo exercicios, seu corpo estava descansado mais não totalmente, mas era o suficiente para treinar, Haru permanece por vários minutos assim até que decide agaixar e levantar junto com a caixa, usando cosmo novamente.

Voz: Isso Haru continue, você ficara forte e resistente.

O frio era congelante e para não morrer congelado Haru para de usar cosmo em força e de tempos em tempos usa o cosmo para aquecer o corpo para aguentar mais tempo treinando naquele lugar sem camisa. Haru permanece por horas repetindo os movimentos até que seus braços e mão voltam a doer, suas pernas também, mais Haru já podia sentir a diferença no seu fisico que ficava um pouco mais musculoso a cada dia de treino.

Dor, você não é páreo para mim, vou continuar mesmo com você tentando me desviar do treino! Haru gritava, aquilo de algum geito o fava gás para continuar o treino.

Haru permanecia agaixando e levantando ao mesmo tempo que levantava e descia a caixa de bronze com os braços, sempre acima da cabeça naquele frio congelante.